quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fotos - Zefirina Bomba

Algumas fotos do show do Zefirina Bomba no sábado. (por Fofano)
(clique para ampliar)




Envie suas fotos para bbrecords@gmail.com

Big Bands Festival / Casa do Rock

Este é o primeiro ano do Big Bands Festival, um festival de música independente que segue os padrões dos festivais que já acontecem em todo Brasil. A idéia é proporcionar de forma direta um intercâmbio entre as bandas independentes da Bahia com outros estados e com seu público.

O Big Bands vem acontecendo desde setembro com pequenas mostras na Boomerangue com bandas locais. E agora, o Festival chega finalmente na sua fase final, para essa edição de 2008, realizando três dias de shows e com apresentações nos dias 13, 19 e 21/12, contando com a participação de 3 bandas convidadas da cena independente de outros estados: Zefirina Bomba (PB), Nuda (PE) e The Baggios (SE).

No dia 19 o Big Bands festival contará com as apresentações das bandas Theatro de Seraphin, Estrada Perdida, Irmãos da Bailarina e The Baggios (SE) - além da parceria da Casa do Rock, festa voltada aos amantes do bom e velho rock'n'roll em todas as suas vertentes nascidas nos últimos 50 anos. Portanto a festa é a escolha certa para aqueles corpos que adoram balançar e mentes que adoram se deleitar com músicas que fogem dos tradicionais batuques (acústicos ou eletrônicos) que tanto assolam as pistas e palcos de Salvador. Nesta edição especial a Casa do Rock acontecerá a partir de 1 da manhã no 1º piso com os djs residentes Cassicas e Lionman e mais djs Eletra, Gabi Almeida, Nina e Bigbross.

Dia 21 as apresentações ficarão por conta das Bandas IN.Core, Matiz, Os Culpados e Djunks.

Serviço:
BIG BANDS FESTIVAL
Dias 19 e 21 de dezembro
Local: Boomerangue (Rua da Paciência – Rio Vermelho)
Ingressos: R$ 10,00 (Antecipados no Rock Sandwich e Boomerangue), R$ 12,00 (no local) e R$ 15,00 (Passaporte para 2 dias)

I M P O R T A N T E

Lamentavelmente comunicamos que a Banda Radiocore (RS) não irá mais participar do Festival Big Bands no dia 21 de Dezembro na Boomerangue.

Após compromisso com a nossa produção, recebemos hoje (17/12) um e-mail de um dos seus componentes, comunicando que a banda não poderia comparecer no dia do show, pois não tinham conseguido se comunicar com o seu investidor e assim não teriam como arcar com as passagens.

O acordo do Big Bands com todas as bandas de fora, é que elas arcariam com as passagens e a nossa produção com a hospedagem, enfim cumprimos com o nosso compromisso mesmo sem recurso algum, pois acreditamos que honrar a palavra é também um ato de profissionalismo e de respeito. Infelizmente isso não aconteceu por parte da Radiocore que foi a primeira banda acertada, a uns 40 dias atrás.

No entanto, apesar de tudo, estamos garantindo que no dia 21 /12 o Festival Big Bands de forma alguma perderá a qualidade que vem apresentando em todas as suas etapas, pois estamos nesse momento buscando uma outra alternativa, digna do nosso publico que vem comparecendo e prestigiando a todos os shows, tornando o nosso projeto cada vez mais fortalecido.

Por fim, pedimos desculpas pelo lamentável episódio e estamos certos de que contamos com a sua compreensão.

Atenciosamente,
Equipe de produção do Big Bands Festival

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Matiz (BA)


Formada em junho de 2005, a Matiz não busca rótulos, nem foge deles. Esta banda soteropolitana vem mostrar um trabalho concebido a partir da criatividade e sinceridade, tentando encontrar as tonalidades certas de cada canção.

A banda lançou seu 1° EP numa produção conjunta com Tadeu Mascarenhas e que conta com a participação de Alex Pochat no trompete. Além do CD, a banda lançou o clipe da música “Dueto” - finalista do IV Festival de Música Educadora FM - feito pelos diretores Jerônimo Soffer, Renato Gaiarsa e Rodrigo Luna, premiados no Festival de Gramado em 2006. No V Festival de Música Educadora FM (de 2007), a Matiz conseguiu ser finalista pela segunda vez consecutiva com a música “Conversa”.

Em 2008, realizou o projeto “Lançamentos 2008 da Matiz”, disponibilizando na internet, periodicamente, algumas músicas gravadas no Estúdio Caverna do Som.

A banda é formada por Mariana Diniz nos vocais, Leo Abreu na bateria, Daniel Albuquerque na guitarra e Bruno Doravalho no baixo.

Os Culpados (BA)


Uma videolocadora é o cenário de partida para o “folk rock” da banda soteropolitana “Os Culpados”. Formada por André Mendes (ex-Maria Bacana) na guitarra e voz, Kako Araújo no baixo, Macello Medeiros (ex-Maria Bacana) na bateria e Ricardo Penna no violão e voz.

Após meses de jejum musical dos ex-bacanas Macello e André, a vontade de fazer música com a injeção de sangue novo, encontrou vazão e forma com a chegada de dois amigos de longas datas: Ricardo Penna, colega de escola de André e compositor há cerca de dez anos e Kako Araújo, um velho amigo de Macello.

Em atividade desde junho de 2007, Os Culpados apresentam um “folk rock” autoral, guiado por canções (André e Penna) que alternam forças nas letras e melodias, tendo como influências U2, a trilha sonora do filme Pulp Fiction, Chico Buarque, Beatles e Legião Urbana.

Entre filmes e instrumentos, as composições e arranjos da banda tomaram corpo e deram origem à gravação - em agosto de 2007 - de um CD demo com três músicas, que pode ser conferido no site da banda. Em 2008 gravam e lançam um EP com quatro músicas e preparam o lançamento do primeiro videoclipe e DVD.

Os Culpados fazem um som melódico, consistente, com letras que transgridem os mapas predefinidos do óbvio.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Djunks (BA)


A banda DJUNKS é mais uma cria do produtivo cenário alternativo do rock baiano. Berço de grandes nomes da Música Brasileira, dessa vez a Bahia revela o talento dos quatro jovens, que compõem a banda de punk-rock.

Com quatro anos de formação, a DJUNKS desponta como revelação na cena underground nacional, já tendo dividido palcos com bandas como CPM22, Dead Fish, Fresno e participado de grandes eventos como o Festival de Verão. Vem também arrastando um legado de fãs pelo universo da Internet, alcançando um alto número de visitantes na página Myspace, comunidades no orkut e fotologs, os veículos do futuro presente.

O primeiro disco, produzido por Luisão Pereira (ex-guitarrista e compositor da Penélope), foi gravado e mixado na Bahia, e masterizado no estúdio Magic Master, no Rio, com Ricardo Garcia. O CD teve boa aceitação no mercado e serviu como um excelente cartão de visitas. Ao todo, são 14 músicas e 01 vinheta, todas composições próprias, conduzidas pelo vocal marcante de Rodrigo Hohlenwerger, que ainda dá expediente na guitarra.

O clipe da música “Do meu jeito” foi dirigido por Alexandre Guena (que já produziu um dos clipes da Pitty) e já estreou na MTV e Multishow.

As canções falam de amor, descobertas, frustrações e revelam sensações e experiências, em geral, vividas pelo grupo. O inconformismo e a esperança de dias melhores também estão presentes nas letras.

No momento, a banda se encontra no estúdio finalizando o seu segundo disco, que está sendo produzido por Hóspede (guitarrista do Dead Fish) e tem lançamento previsto para agosto deste ano.

A DJUNKS é formada por Rodrigo Hohlenwerger (Vocal/Guitarra), Bruno Rezende (Guitarra/Vocal), Guido Pelegrini (Baixo) e Victor Sampaio (Bateria).

Em tempo: o nome DJUNKS vem da expressão criada pela banda para definir uma pessoa ou ação que é de atitude, de personalidade.

The Baggios (SE)


Embebidos nas águas turvas e viciadas da música negra, os acordes envenenados dos garotos da The Baggios misturam ritmos tradicionais, como o blues e o black, ao velho rockão, numa clara demonstração de que a energia da juventude pode ser conjugada a cultura musical de primeira ordem.

A banda nasceu ainda em 2004, quando o marasmo da histórica São Cristóvão obrigou o guitarrista Júlio Dodge a tirar de seis cordas enferrujadas a energia alimentada pelos discos de Jimi Hendrix, Cream, Led Zeppelin, Muddy Waters e Robert Johnson, entre tantos outros fantasmas que assombravam a cabeça daquele menino talentoso, que pretendia ser reconhecido e pagar as próprias contas fazendo música.

Julico, como é conhecido pelos amigos, foi beber água lá Mississipi, mas não esqueceu de casa. Assim é que batizou a banda com o nome do cara mais pirado de sua cidade.

Em Baggio, tudo era peculiar. O músico vivia da forma mais hiponga possível, com roupas esquisitas em cima dos ossos e estórias surreais o fundo da cachola.
Para o jornalista Diego Oliveira, diretor do documentário “Baggio Sedado”, que relaciona a produção musical da banda e a biografia do personagem que a inspirou, a história não podia dar em outra coisa. “A The Baggios tem a embalagem pronta para quem almeja galgar espaços no mainstream: identidade própria, discurso totalmente enraizado com as questões de sua época e de sua gente, um frontman alucinado e talentoso, e letras que falam diretamente ao público, sem meios termos. Isso, em Sergipe, é coisa rara”. Por Rian Santos – Jornalista / Jornal do Dia

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Estrada Perdida (BA)


A Estrada Perdida, com a sua primeira formação, surgiu no bairro do Tororó em Salvador em janeiro de 2003 como Penetration por iniciativa do vocal/guitarra Estrada Perdida que convidou Coisa Preta (guitarra), Tico (guitarra), Igor (baixo) e Coffe Baby (bateria) para a organização de um repertório de 20 músicas que incluía canções de Iggy Pop, Lou Reed, Nick Cave, etc. Em meados de 2004, já com um novo repertório, passou a se chamar Estrada Perdida: “Penetrada, Pé na Estrada, Estrada Perdida!” Se há algo a dizer além do próprio som, é que o uso que se faz dele é exatamente esse de revide criativo, de júbilo, força e energia, reafirmando elementos clássicos do rock’n roll como aceleração, furor, velocidade e cosmicidade. Em 2005 houve a positiva e determinante entrada de Chuck Norris no baixo, assim como a saída de Coisa Preta e Zigfrield.

Enfim, o bando concluiu que, abordando os clichês do rock’n roll e do hard talvez consigam, com uma certa lente de aumento que faça passar aí uma linha intensa, obter do próprio clichê uma imagem real, um êxtase real. É assim que sugere o seu estilo resoluto. Canto na terra seca. Aquilo mesmo! Quem é do contexto tá sabendo!

Theatro de Séraphin (BA)


Banda de indie rock formada no começo de 2004, em Salvador, composta por Artur Ribeiro, voz e guitarra; Marcos Rodrigues, baixo; Cezar Vieira, guitarra e J.W. Dantas, bateria.

O grupo produz um som denso e climático, influenciado pela tradição de bandas de rock conceituais como The Doors, Television, The Smiths, Smashing Pumpinks, entre outras.

Nos últimos anos, além de se apresentar com as principais bandas de rock da cidade e nos principais festivais, como o Boom Bahia e a Convenção de Tatuagem, a Theatro de Séraphin se apresentou, também, ao lado de Marcelo Nova e da banda inglesa Placebo, durante o festival Claro Q é Rock.

A banda tem diversos singles e vídeos disponibilizados na internet e está lançando o seu primeiro CD, chamado « EP », pelos selos Big Bross Records e Atalho Discos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Promoção!

Para concorrer a convites para o BIGBANDS, nos dias 19 e 21/12 (Boomerangue), publique o flyer do festival em seu fotolog, blog ou flickr e envie um e-mail para bbrecords@gmail.com com seu nome, telefone e link para o post com o flyer.

Atenção: Serão válidos os e-mails que chegarem até as 10h do dia 18/12, quinta-feira.

domingo, 30 de novembro de 2008

in.core (BA)


"5 vidas sempre unidas lutando por um único ideal". A frase tirada da letra da música "Nada Pode Nos Parar" da IN.CORE é a melhor forma de entender as mentes de Bruno, Iuri, Chubby, Jon e Silveira. Criada há 3 anos, a IN.CORE tem como proposta escrever o que sente e tocar o que gosta.

Em 2005 a IN.CORE foi fundada pelo guitarrista Chubby, de lá pra cá a banda passou por transformações. Primeiramente Chubby convidou Bruno para assumir os vocais, depois Iuri, que teve um outro projeto com Chubby no passado, foi convidado. Assim, com o tempo, foi tomando forma, passando por 3 formações até a atual.

Em abril de 2006, a IN.CORE lança sua primeira demo, intitulada de DEMO.2006 trazendo 4 composições próprias. Logo surge uma repercussão nunca antes imaginada pelos integrantes. A musica "Refletir" se torna hit no cenário rock local baiano. A IN.CORE começa a fazer shows com retorno fervoroso do público e tocando com bandas de destaque no cenário underground nacional.

As influências musicais dentro do grupo são as mais variadas, entre elas estão algumas que são unanimidade na banda como MxPx,Green Day, Ramones, Face to Face e Blink 182. Compondo assim, um som intenso, contagiante e de reflexão.

No final de 2007 a banda passou por um conflito interno, chegando até a encerrar suas atividades por conta disso, logo se deu a pior fase da banda. Mas depois de vários emails, mensagens de apoio, e claro, por verem que ainda tem muito a fazer, a IN.CORE retoma suas atividades com força total.

Em novembro de 2008, foi lançado o CD "NADA PODE NOS PARAR" primeiro disco completo da banda. O CD foi mixado e masterizado por Hóspede (Aditive), produzido por Rodrigo Martins, gravado no WR Estúdio por Duda Silveira (que já trabalhou com Carlinhos Brown e outros grandes artistas baianos). Esse disco vem trazendo 10 faixas sendo que 2 são versões acústicas do disco promocional DEMO.2006.

Os Irmãos da Bailarina (BA)


Com pouco mais de dois anos de formação, o grupo Os Irmãos da Bailarina é provavelmente a banda com maior volume de shows na capital baiana. Não bastasse a quantidade de apresentações, em lugares estratégicos e com quase todos os grupos de rock da cidade, o quarteto: Theo (vocal), Mark (bateria), Rick (guitarra) e Paulinho (baixo) prima pela qualidade hipnótica das mesmas.

Sob diversas influências do mundo da música, algumas até, de certa forma, impensáveis (que diria de um Cauby Peixoto e um som Death Metal co-agindo na sonoridade da banda?), “Os Irmãos” são dotados de uma veia autoral singular dentro da cena underground. Na música “Você”, carro chefe do último ep lançado, facilmente nota-se um tom denso, seguro e elaborado da letra aos arranjos, da interpretação à angustiante viagem sensorial que, por exemplo, proporciona.

Provavelmente a formação musical individual dos integrantes, quase todos autodidatas e com experiências noutras bandas, a profundidade na pesquisa-composição e a amizade entre eles são itens corroborativos para a liga, o corpo em movimento que é o grupo Os Irmãos da Bailarina. Não fosse isso, como explicar a sinergia ao vivo? O que dizer quando o espectador não consegue tirar os olhos de Theo? Sua voz é potente e a encarnação de cada música é como se rasgasse a carne a dentadas ou lhe doesse como a um espinho encravado e ainda assim nos parece algo muito doce e delicado. Por que notamos a música da banda, a letra, os agudos e graves como pontos, parte de um todo indissociável?

Essas respostas certamente serão bem particulares. Apenas ouvindo o cd, vendo o clipe e estando num show é que poderemos sacar as influências do som pesado do rock setentista, do grunge, da doçura legada pela mpb e tudo de mais singular aqui destacado.

Os Irmãos da Bailarina vão seguindo caminho na cena soteropolitana, fazendo shows por pontos da cidade (sem preconceitos!) onde para eles se abrirem portas. Já carregam no currículo notáveis apresentações em cidades do interior baiano, além de elogiadas passagens em festivais e consagradas casas de espetáculos de outros estados.

Por Miwky, graduada em Comunicação Social, Produtora Cultural e amante de Música e Cinema. Foto por Thiago Fernandes

The Honkers (BA)


A banda baiana The Honkers entra novamente em estúdio no início de 2009 para a gravação de seu primeiro álbum Bloody Waves Coming From The Cold Ocean To Mutilate My Lonely Heart. O projeto possui 15 canções inéditas – em fase final de arranjo – e será produzido em parceria com Jera Cravo (Vértice Estúdio). Jera foi responsável também pela gravação do CD Demo Roll Up Your Sleeves And Help Us Rock Up This Honker World (aTalho Discos), lançado no ano passado.

Após a passagem de cinco diferentes guitarristas nos últimos dois anos, o conjunto reorientou sua formação com a entrada do compositor e guitarrista Pedro Itan, recém-chegado da Europa. O planejamento de divulgação do álbum inclui, além de turnê européia, outras apresentações no Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, ao longo do segundo semestre de 2009.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Irmão Carlos e O Catado (BA)


Irmão Carlos e O Catado vêm chegando com suas intervenções e performances, fazendo balançar, com um som que usa como terreno a black music, onde se planta experimentalismo, rock’n’roll, psicodelia e uma percussão desenvolvida com objetos da cozinha, do banheiro, de várias partes da casa, da rua, do lixo, qualquer coisa que faça som. Á frente de tudo isso vem letras irreverentes e existenciais.

O grupo, nascido em agosto de 2003, já tocou nas principais casas de shows de Salvador, tocou em algumas cidades do interior e participou de importantes festivais dentro e fora do estado.
Em 2007, Gravou o primeiro CD “Beliscando Azulejo”, com 10 faixas de autoria do grupo e uma versão de “Uma coisa de cada vez / O que” dos Titãs. Tocou como banda principal no Unifest 2007. Em 2008 começa o ano com apoio do governo do Estado da Bahia, na realização de mais uma edição do “Domingo de Cabeça Pra Baixo”.

Atualmente, está gravando um EP e desenvolvendo, junto com outras cinco bandas da cena independente da Soterópolis, o projeto ‘A Mariscada’.

Zefirina Bomba (PB)


A Zefirina Bomba é uma banda difícil de definir, e esta é a sua maior virtude. Três "malucos" em cima do palco fazendo a apologia da distorção, tirando som de guitarra de um violão, fazendo surf music envenenada e flertando aqui e ali com o punk. A formação é surreal: um violão, baixo e bateria. Mas o estrago que os caras fazem com tais instrumentos é avassalador.

Nuda (PE)


Pra que arrebanhar o vasto? Pra que trancafiar-se em classificações?
O traço mais singular da Nuda é sua pluralidade. É o desapego às definições já explícito em seu nome: uma banda nua, que prefere não se "vestir" de formatos, prefere não se prender aos moldes e limitações. Pura. Genuína como toda expressão artística deve ser.

Formada no início de 2006, a banda lançou no final deste ano duas músicas (Maruimstad – seu primeiro Single – e Samba de Paleta) juntamente com sua página no Myspace, alcançando uma popularidade altíssima no site. Desde então a banda já mostrava seu trabalho meticuloso nas letras, em seus jogos e facetas, em harmonias ousadas e na constante preocupação em driblar o óbvio.

Depois de tocar nos principais bares da cena alternativa do Recife em 2007, a banda deu um passo maior no trabalho da sua carreira: lançou virtualmente em janeiro de 2008 o seu segundo EP, intitulado Menos cor, mais quem, com 5 novas músicas, que, com apenas duas semanas de lançado, colocou a Nuda em total evidência no Myspace – estando no Top 10 de artistas na categoria Bossa-Nova – e no TramaVirtual – destaque na página principal em quinto lugar nacional e primeiro lugar estadual.

Esse reconhecimento nacional garantiu à Nuda a participação em festivais fora de Pernambuco como o Festival DoSol WarmUp em Natal/RN e o Festival Grito Rock Fortaleza, além de ter rendido uma turnê pelo Sudeste/Centro-Oeste, com passagens por Belo Horizonte, Goiânia, Festival Volume em Cuiabá (uma das apresentações mais aclamadas do festival, tanto pelo público quanto pela organização), entrevistas e shows na Rádio Nacional e no programa Atitude.com da TV Cultura no Rio de Janeiro.

A banda lançou no final de maio a versão física deste novo trabalho, em SMD, reformulando seu myspace com o conceito gráfico do EP, além de disponibilizar todas as músicas para download gratuito (www.tramavirtual.com/nuda).

E por falar em versão, a Nuda faz parte do tributo virtual aos 40 anos do White Album dos Beatles, organizado por Marcelo Fróes, com a versão de “Mother Nature’s Son” que estará junto com versões de outras músicas do mesmo álbum por artistas de renome nacional como Zé Ramalho, Autoramas e Lobão.

Em julho deste ano, a banda juntou-se ao Lumo Coletivo: uma organização que visa fomentar a cena cultural através dos princípios da economia solidária. Para saber mais sobre o Lumo Coletivo, acesse lumocoletivo.blogspot.com.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Primeira mostra BigBands do novo Rock

A mostra seguirá os padrões dos festivais de música independente que já acontecem em todo Brasil como Abril Pro Rock (PE), Goiânia Noise (GO), Varadouro (AC), Casarão (RO), Do Sol e Mada (RN), Se Rasgun (PA), Calango (MT), Porão do Rock (DF), Boombahia (BA), entre tantos outros que hoje compõem a ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes). A idéia é aumentar o intercâmbio das novas bandas da Bahia com os outros estados do Brasil, sendo esta uma grande dificuldade para as bandas, conseguir se apresentar fora do seu estado e assim mostrar o seu trabalho em outros palcos.

É de conhecimento geral o respeito e admiração do Brasil pelas bandas baianas que conseguiram romper essa fronteira e se apresentar em diversos festivais. Bandas como Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta, Cascadura e Retrofoguetes rodaram o Brasil através dos festivais da Abrafin e hoje conseguem manter um padrão de shows fora do estado mesmo com a crise da indústria fonográfica.

Mas chegou a hora de apresentar o novo e manter a tradição. Essa é a proposta da mostra BigBands, um mini festival de três dias onde se apresentarão bandas da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Sergipe e Bahia, que precisam desse intercâmbio com bandas, produtores e casa de shows de outros estados.